O funcionalismo foi o primeiro desafio encontrado. Ao nos depararmos com aquele corredor estranhamente largo, surpreendentemente agradável e ignorado pela maior parte dos que se dirigiam para o refeitório, pensamos primeiro em objetos conhecidos que complementariam o ambiente. Até substituirmos cadeiras por blocos móveis, foi um longo caminho. A verdade é que a funcionalidade dos objetos os torna demasiadamente rígidos e, para fugir dessa rigidez, geralmente, se apela para a flexibilidade – o que pode tornar o lugar sem identidade, como um objeto multifuncional (objetos esses que desempenham muitas funções, mas nenhuma com excelência). Definir o espaço como público ou privado, de permanência ou de passagem – tudo isso foi muito complicado. Afinal, é um corredor. Mas um corredor largo, fresco, próximo ao refeitório. Vimos potencial ali, um potencial que ia da semi-permanência à permanência. É um espaço para o coletivo, mas poderia ser bom para atividades individuais. Queríamos ger...